O ministro Luís Roberto Barroso agendou para esta segunda-feira (2) o início de uma sessão virtual no plenário do STF para referendar a decisão de Flávio Dino, que autorizou o pagamento de emendas parlamentares por três meses. Em sua decisão, Dino estabeleceu condições específicas para a liberação dos recursos, destacando a necessidade de o Legislativo seguir normas de transparência e rastreabilidade.
“É precoce afirmar – e nem se constitui objeto específico destas ações (processos estruturais) – que houve ou há crimes em razão da esdrúxula situação constatada. Mas é de clareza solar que jamais houve tamanho desarranjo institucional com tanto dinheiro público, em tão poucos anos. Com efeito, somadas as emendas parlamentares entre 2019 e 2024, chegamos ao montante pago de R$ 186,3 bilhões de reais”, declarou Dino na decisão.
Dino esclareceu que as liberações devem ser analisadas individualmente pelos órgãos competentes do Legislativo e Executivo. “Com a publicação da Lei Complementar nº 210/2024, não há bloqueio judicial generalizado à execução de emendas parlamentares, mas sim trilhos constitucionais e legais a serem observados, consoante a presente decisão”, afirmou.
O despacho também determina que a Controladoria-Geral da União (CGU) continue monitorando a execução dessas emendas ao longo de 2025. As regras que serão validadas pelo plenário incluem:
- Emendas individuais de transferência especial (“emendas PIX”): Cada parlamentar tem uma cota anual para indicar recursos que são repassados sem necessidade de especificar o destino e sem assinatura.
- Emendas individuais com finalidade definida: Diferentemente das “emendas PIX”, os recursos são direcionados com um uso específico já estabelecido.
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Emendas de bancadas estaduais: Deputados e senadores de cada estado decidem coletivamente como alocar esses recursos.
Respostas de 2
O STF que que manda hoje, eles deveriam se candidatarem para ter esse poder todo, vergonha é esse congresso se submeter a isso!!!
Mas, então a bandalheira das emendas Pix vão continuar? Qual a previsão total de repasse nesse tipo emenda para 2025? Quanto por cada deputado ou senador? É dinheiro sem qualquer controle ou fiscalização de aplicação?