A Força Aérea Brasileira (FAB) levou mais de uma década para escolher os caças suecos Gripen NG e, mesmo após dez anos da assinatura do contrato, a entrega total ainda não foi concluída. Até agora, apenas 9 das 36 unidades contratadas foram recebidas, e nenhuma delas está equipada para lançar bombas, limitando seu uso a treinamentos e tornando-as ineficazes para operações de combate reais.
Diante desse cenário, o governo Lula está avaliando a aquisição dos caças chineses Chengdu J-10, uma aeronave multifuncional de geração 4,5 utilizada pela China e pelo Paquistão. Essa compra poderia estar vinculada a um acordo de cooperação aeroespacial estratégica, envolvendo o uso da base de Alcântara para o lançamento de foguetes chineses Longa Marcha, destinados ao transporte de satélites.
Entre os oficiais da FAB, a possibilidade de adquirir os caças chineses é defendida pela necessidade de diversificar os modelos de aeronaves disponíveis, especialmente em um contexto em que a Suécia enfrenta tensões constantes com a Rússia, o que poderia comprometer a entrega dos Gripen restantes. No entanto, essa decisão traz implicações geopolíticas delicadas, podendo gerar atritos com os Estados Unidos.
Além disso, a FAB enfrenta outro desafio com a perda de pilotos, uma questão que vem se agravando recentemente. Em meio a essas dificuldades, uma solução para a defesa aérea do país poderia ser o uso crescente de drones.
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