Em sintonia com o que a Meta fez, a Amazon comunicou há pouco tempo que vai realizar uma contribuição financeira significativa para o fundo original do futuro presidente eleito, Donald Trump. Com essa iniciativa, a empresa busca fortalecer os laços com Trump, visando melhorar uma ligação que já teve seus desentendimentos no passado. Essa ação é percebida como uma tentativa de aperfeiçoar as interações entre as gigantes da tecnologia e o líder dos Estados Unidos.

Jeff Bezos, que é conhecido por ser o mentor da Amazon, está considerando uma ida até a residência de Trump em Mar-a-Lago, indo além de simplesmente fazer doações. Essa ação é semelhante ao gesto feito por Mark Zuckerberg, diretor executivo da Meta, que já havia buscado fortalecer a relação com Trump através de uma visita. A Amazon, por sua vez, optou por transmitir a cerimônia de posse de Trump pelo seu serviço de streaming, o Prime Video, ampliando seus esforços para se aproximar ainda mais do ex-presidente dos Estados Unidos.

Como Trump tem se relacionado com as companhias do ramo tecnológico?

A convivência entre as gigantes da tecnologia e Trump tem sido repleta de conflitos e desaprovações constantes. Enquanto estava em seu primeiro período presidencial, Trump expressou críticas abertas à Amazon, acusando-a de comportamento monopolista e questionando suas políticas fiscais, o que resultou em desentendimentos consideráveis. Em um episódio marcante ocorrido em 2018, Trump solicitou uma avaliação dos custos postais para a entrega de encomendas, insinuando que o Serviço Postal dos Estados Unidos estava se comportando como um mero “entregador” da Amazon.

Em nenhum momento Jeff Bezos se conteve de manifestar suas inquietações. Ele apontou falhas em certas diretrizes adotadas por Trump, sobretudo aquelas com potencial de prejudicar o setor de tecnologia. Contudo, surgiram indícios de uma nova abordagem durante a recente corrida presidencial, sugerindo uma possível mudança de rumo nas relações.

Qual é a nova perspectiva em relação às regulamentações que envolvem as gigantes da tecnologia?

Em um encontro chamado Cúpula de Negócios do Jornal Nova York, Bezos falou sobre as ideias de Trump em relação às normas que afetam as gigantes da tecnologia. O presidente mostrou vontade de diminuir as regulações, uma perspectiva que agradou Bezos, que se mostrou disposto a ajudar na aplicação dessas alterações.

Neste instante, observa-se uma tendência em que as gigantes da tecnologia estão sendo cada vez mais monitoradas por órgãos reguladores ao redor do globo. A eventual redução das regulamentações nos Estados Unidos poderá trazer um alívio para essas corporações, beneficiando um cenário propício para mais criatividade e rivalidade no mercado.

Quais são os próximos movimentos a serem realizados pela empresa Amazon e pelo presidente Trump?

A inauguração do diálogo e o substancial contributo para o fundo inicial indicam um começo diferente de colaboração. A exibição do cargo no Prime Video destaca a influência ativa da Amazon em fomentar um cenário político mais amigável. A ida de Bezos a Mar-a-Lago terá importância decisiva para solidificar essa nova etapa na interação entre a Amazon e o governo de Trump.

Há uma crença generalizada de que tais medidas ajudarão a desfazer atritos antigos, abrindo portas para uma parceria mais estreita na frente. A influência que essas transformações poderão ter na área tecnológica precisará ser acompanhada de perto nos meses adiante.