Os resultados do Datafolha de hoje sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo sugerem, caso estejam certos, que os debates na TV parecem decisivos para o eleitor conhecer os candidatos e mudar seu voto.
No caso de Pablo Marçal, o crescimento exponencial (de 14% para 21%) confirma o acerto de sua estratégia desbocada e provocativa, vestindo o papel de candidato anti-sistema.
Já conhecido do público, Boulos variou dentro da margem (22% para 23%), embora tenha crescido na espontânea, agora que o eleitorado sabe que ele é candidato. O tom “paz e amor”, que levou Lula ao Planalto em 2003, não parece convencer ninguém fora da bolha da esquerda.
O maior derrotado, sem dúvida, é Ricardo Nunes, que não empolga nem o eleitor bolsonarista. A queda de 23% para 19% poderia ter sido até maior, caso o prefeito seguisse como saco de pancadas de Marçal e Boulos.
O veto à participação de Marina Helena em debates televisivos cobra seu preço. A candidata não mexeu um milímetro e manteve os 4% de apoio. O resultado deveria levar a campanha a questionar a Justiça Eleitoral para garantir as mesmas condições de disputa para todos.
Uma resposta
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