Lideranças de oposição estão avaliando com cautela o timing para apresentação de um novo pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, após as denúncias da Folha de que o ministro encomendou relatórios contra políticos e ativistas de direita sem observar o rito formal — usando o TSE para produzir provas para inquéritos no STF. A estratégia sugerida em diferentes conversas ocorridas desde ontem à noite é que, antes de coletar assinaturas para o processo legislativo, os parlamentares abram uma petição online para colher o apoio popular. Estima-se que, no atual cenário, esse abaixo-assinado possa ter a aderência de mais de 10 milhões de pessoas, o que daria muito mais força para o próprio impeachment.
A pressão popular é considerada fundamental para atrair políticos mais ao centro, dando ainda mais legitimidade ao pedido e forçando Rodrigo Pacheco a pautá-lo — o presidente do Senado já sentou sobre mais de 20 pedidos semelhantes. Outro aspecto é garantir que o próprio Supremo não alegue suspeição dos senadores que pedirem o impeachment, uma vez que eles julgarão o mesmo pedido.
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