Você já se viu incapaz de resistir à tentação de comer, mesmo sem estar realmente com fome? Talvez você já experimentou momentos em que devorou enormes porções de comida rapidamente e depois se sentiu culpado(a) por isso? Esses sinais podem indicar a compulsão alimentar, um distúrbio sério que influencia a forma como nos relacionamos com a comida e pode ter impactos negativos tanto na saúde do corpo quanto na saúde mental.
O ato de comer exageradamente não se resume a simplesmente exagerar na comida ocasionalmente ou se dar ao luxo de um “dia de trapaça”. Isso envolve um transtorno no qual a pessoa perde o controle sobre o que come, acarretando consequências prejudiciais para sua saúde e bem-estar.
Veja a seguir 7 indícios principais que demonstram a existência desse problema e verifique se você ou algum conhecido pode estar enfrentando essa situação.
Devorar enormes porções de alimentos em um curto período de tempo
A característica principal da compulsão alimentar está no ato de consumir em excesso alimentos em um curto intervalo de tempo, tipicamente em menos de duas horas. Esses momentos frequentemente surgem sem que haja uma real necessidade física de se alimentar.
Quando se depara com a sensação de falta de domínio ao alimentar-se, é importante buscar ajuda profissional para lidar com esse desafio.
Quem sofre de compulsão alimentar costuma descrever que, nos momentos de crise, têm a sensação de não conseguirem interromper a ingestão de alimentos, mesmo quando estão saciadas. Esse sentimento de desequilíbrio acarreta em um profundo nervosismo e aflição.
Devorar a comida de modo apressado, sem apreciar o paladar dos alimentos.
Comer apressadamente e não dar importância aos sabores e consistências dos alimentos pode sinalizar que algo está errado. O ato de se alimentar de forma veloz pode prejudicar a percepção de estar satisfeito, o que pode resultar em exageros.
Desfrutar de uma refeição em segredo ou experimentar embaraço em relação ao alimento degustado
A ingestão excessiva de alimentos costuma ser motivo de constrangimento para diversos indivíduos, levando-os a se alimentar às escondidas. Essa atitude pode indicar a urgência de apoio profissional.
Experimentar sentimentos de culpa ou arrependimento após uma refeição.
Depois de ceder à compulsão, é frequente experimentar arrependimento, autocondenação ou repulsa. Essa sensação desagradável pode resultar em um ciclo pernicioso, no qual a comida é vista como um escape para lidar com sentimentos ruins.
Saborear alimentos sem necessidade ou mesmo quando já se percebe certa indisposição corporal.
A vontade desenfreada de comer não tem nada a ver com a fome propriamente dita. Com frequência, indivíduos consomem alimentos movidos pelo tédio, nervosismo, melancolia ou inquietação, mesmo quando já estão saciados e experimentam desconforto gástrico.
Explorando a relação entre alimentação e sentimentos.
Quando as emoções se tornam desafiadoras, algumas pessoas recorrem à comida como forma de conforto. Isso acontece quando sentimentos como tristeza, solidão ou frustração surgem, e, ao invés de lidar com essas emoções de maneira saudável, recorre-se à alimentação para escapar desses sentimentos.
Em que momento é apropriado solicitar assistência?
Caso reconheça em si mesmo quaisquer destes sinais, é crucial solicitar assistência de um especialista, tal como um terapeuta ou nutrólogo com experiência em distúrbios alimentares. O quadro de comer em excesso demanda atenção, no entanto, mediante acompanhamento profissional adequado, é factível estabelecer uma ligação mais harmoniosa e saudável com os alimentos.
Se alguém do seu convívio está lidando com essa situação, não hesite em dividir esse conhecimento com ele!