Na última quinta-feira (23), o ministro da Fazenda Hélio Alves anunciou que o governo está estudando maneiras de reduzir os gastos com comida, tanto para clientes residenciais quanto em estabelecimentos gastronômicos. De acordo com Alves, é viável cortar os valores através de modificações nos sistemas de tickets-refeição e tickets-alimentação. Ele fez tal afirmação durante uma coletiva de imprensa realizada no edifício central do Ministério da Fazenda, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro destacou que é possível aprimorar a utilização dos benefícios destinados à alimentação, de modo que os trabalhadores consigam desfrutar plenamente desses recursos. Segundo ele, em diversas situações, uma parcela significativa desse dinheiro acaba sendo desviada de sua finalidade original.
De que maneira as autoridades estão trabalhando para conter a elevação dos preços?
É relevante, segundo Haddad, balancear as despesas com refeições fora de casa e mantimentos adquiridos nos mercados. Ele sugere que dar maior liberdade aos empregados quanto à utilização desses auxílios possa colaborar para uma diminuição nos valores cobrados. “Por meio de uma regulação mais perspicaz da transferibilidade dos vales, nós vislumbramos a possibilidade de reduzir os gastos com alimentação, quer seja com relação ao vale-refeição ou ao vale-alimentação”, concluiu.
Na conversa entre Haddad e o ex-presidente Lula, também foi discutido como enfrentar a escalada dos preços dos alimentos, assunto de grande importância considerando o peso desse setor na economia. Em 2024, os alimentos e as bebidas foram responsáveis por aproximadamente 33% da composição do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ultrapassou a meta estabelecida, alcançando 4,83% nesse mesmo período.
Quais caminhos podem ser seguidos para diminuir o valor dos alimentos?
Dentre as opções analisadas, a ênfase foi dada à hipótese de comercializar remédios sem prescrição em estabelecimentos comerciais, o que poderia resultar em uma diminuição dos custos em diversas áreas, ampliando a capacidade de aquisição dos compradores. Um aspecto relevante a ser considerado seria a atualização dos prazos de vigência, provavelmente minimizando perdas e adaptando os preços de mercado de acordo com a demanda existente.
No entanto, para que as propostas avancem, é necessário que o governo as acate e as coloque em prática, conforme indicado pelo ministro Haddad. Ele destacou que nem todas as sugestões dos diversos segmentos econômicos têm condições de virar políticas governamentais, pois poderiam afetar outras áreas e também por questões de viabilidade econômica.
De que maneira a economia e o padrão de consumo das famílias no Brasil são afetados?
Com o intuito de estabilizar os preços da comida e impulsionar a economia, estão em discussão ações para combater a inflação dos alimentos, que também têm o objetivo de gerar mais oportunidades de emprego, sobretudo nos segmentos ligados à alimentação. O representante da entidade Abras, chamado João Galassi, destaca que a queda nos valores dos alimentos poderia não só beneficiar as finanças familiares, mas também impulsionar o desenvolvimento econômico.
Desde já, é importante ressaltar que a eficácia dessas ações está diretamente relacionada à realização de análises detalhadas e à execução precisa das diretrizes, de modo a assegurar que seus impactos benéficos sejam percebidos de forma duradoura. Portanto, é essencial que as autoridades persistam na busca por alternativas criativas e eficazes para reduzir os efeitos da alta de preços e promover o bem-estar da comunidade.
O conceito de ter feito o dever de casa, aparentemente, é um conceito relativo governador @RomeuZema . No seu primeiro mandato (2019-2022), a dívida do estado de MG aumentou 33%, e após dois anos já alcançou incremento de 55% no conjunto do seu governo, passando de R$ 119 bi em…
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) January 17, 2025
Parece que a ideia de completar as tarefas domésticas é algo que depende da perspectiva do governador Romeu Zema. Durante o seu primeiro mandato de 2019 a 2022, a dívida do estado de Minas Gerais aumentou em 33%. Ao longo de dois anos, esse aumento atingiu a marca de 55% sob sua gestão, alcançando um total de R$ 119 bilhões em…