Saúde

Qual é o risco de contrair doenças ao trocar beijos e como evitar possíveis contaminações?

O ato de beijar é uma forma de demonstrar carinho que persiste ao longo das épocas e diferentes sociedades. Entretanto, algo que nem todos têm conhecimento é que beijar também pode servir como uma forma de transmitir variadas enfermidades. Isso se dá pois o compartilhamento de fluidos durante o contato íntimo pode favorecer a propagação de microorganismos em certas situações.

Neste texto, abordaremos quais enfermidades são passíveis de transmissão através de um beijo e como é possível se proteger para preservar sua saúde em boa condição, continuando a desfrutar desse ato afetuoso.

De que forma é possível contrair enfermidades através do ato de beijar?

Na boca existe uma variedade de micróbios, incluindo bactérias e vírus. Durante um beijo, ocorre a transferência de saliva, que pode carregar esses agentes infecciosos. Adicionalmente, cortes ou machucados na boca podem intensificar as chances de contágio.

Dentre os elementos que contribuem para a transmissão, merecem destaque:

Quais enfermidades são passadas de pessoa para pessoa por meio de um beijo?

Apesar das chances mínimas de se infectar por enfermidades sérias através do ato de beijar, há algumas doenças que podem ser passadas dessa forma. Veja quais são as principais:

Originária do vírus Epstein-Barr, essa enfermidade está amplamente ligada ao ato de trocar afetos. Apresenta sinais como fadiga intensa, temperatura elevada, irritação na garganta e aumento perceptível dos gânglios linfáticos.

Espalhado pelo vírus da herpes labial (HSV-1), pode ser adquirido mesmo quando não há feridas aparentes. Sinais incluem a presença de lesões ou bolhas doloridas nos lábios ou em áreas próximas da boca.

Apesar de não serem tão famosas quanto as doenças contagiosas, questões relacionadas à boca podem ser transmitidas de um indivíduo para outro. Sinais a observar incluem sensibilidade dental, halitose e irritação na gengiva.

É possível contrair a infecção por meio de lesões na região bucal, causada pela bactéria Treponema pallidum. Nos primeiros estágios, os sintomas consistem em feridas que não provocam dor, podendo se agravar significativamente caso não sejam tratadas.

Mesmo com a menor concentração do vírus presente na saliva, em situações particulares, a transmissão pode ainda ocorrer. Alguns sinais a se observar são cansaço, desconforto abdominal e coloração amarelada na pele.

Um microrganismo muitas vezes assintomático, porém capaz de representar ameaça para indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido. Sinais característicos incluem elevação da temperatura corporal, desconforto nos músculos e sensação de debilidade.

A transmissão pode ocorrer através de contato próximo, como beijos, variando de acordo com o tipo de vírus em questão. Os sinais incluem rigidez no pescoço, febre e uma forte dor de cabeça.

Qual a melhor maneira de evitar problemas?

Evitar a propagação de enfermidades através de beijos não implica em não praticar esse ato afetuoso, mas sim em tomar medidas básicas para resguardar a sua saúde e a daqueles que são importantes para você.

Em que momento é aconselhável consultar um profissional da saúde?

Caso experimente sinais como febre constante, lesões na boca ou aumento dos nódulos linfáticos após trocar beijos com outra pessoa, é essencial buscar orientação médica. Identificar e combater infecções de forma precoce pode prevenir consequências mais sérias.

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Thallisson Silva

Thallisson Silva

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